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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Algumas das melhores motos esportivas dos anos 90 - saudades?


Por Miguel Fragoso, in Revista Motociclismo PT, de 23 de fevereiro de 2024.
Edição: Nilson Silva
A década de 1990, para alguns de nós, foi uma época de dias sem preocupações e de lamentações de motos a dois tempos, que fizeram parte do nosso crescimento como parte da nossa experiência fundamental com as motos. Foi também uma década que marcou uma era significativa na evolução das motos desportivas. Os anos 90 testemunharam o surgimento de máquinas de alto desempenho que reinventaram a velocidade e a agilidade na via pública e na pista. Fabricantes como a Honda, Yamaha, Kawasaki, Suzuki e Ducati ultrapassaram os limites da engenharia, introduzindo inovações revolucionárias na aerodinâmica, suspensão e tecnologia de motores.

As motos esportivas dos anos 90 não só ficaram mais potentes, como também captaram a imaginação de entusiastas de todo o mundo, deixando uma marca inesquecível na cultura do motociclismo que continua a inspirar pilotos e fabricantes até aos dias de hoje. Os anos 90 foram, de fato, a idade de ouro das motos esportivas, e alguns de nós ainda recordam com carinho algumas das melhores motos esportivas que dominaram as estradas durante esse período. Foi uma época em que a moto esportiva moderna evoluiu ao longo dos anos! E como!. O desempenho do motor, os pneus, a suspensão, o quadro e a dinâmica foram todos desenvolvidos para as melhores motos esportivas, que se tornaram motos lendárias e permanecem até hoje.

A Honda RC45 de 1994, também conhecida como RVF750R, substituiu a RC30 de estrada. Equipada
Honda RC 45
com um motor V4 de 749 cc, proporcionava uma potência e um torque impressionantes em toda a gama de rotações. O seu quadro de alumínio e os sistemas de suspensão avançados proporcionavam uma agilidade e estabilidade inigualáveis nos circuitos.
Com um extenso desenvolvimento e aperfeiçoamento, a RC45 apresenta características aerodinâmicas e de manobrabilidade superiores às das suas antecessoras. A Honda RC45 foi responsável por uma série de vitórias em corridas, incluindo três títulos das Oito Horas de Suzuka e várias corridas no WSBK. A RC45 é considerada o modelo que colocou a Honda no caminho das conquistas no MotoGP.
Apesar dos números de produção limitados, o sucesso da Honda RC45 nas corridas solidificou a sua reputação como uma maravilha tecnológica e um artigo de coleção muito procurado, representando a procura incansável da Honda pela excelência na engenharia de motos.

A Yamaha FZR1000 de 1995 era uma maravilha de superbike, combinando potência bruta com manuseamento requintado. O seu motor de 1.002 cc com quatro cilindros em linha proporcionava uma
Yamaha FZR1000 de 1995
aceleração alucinante e um som de escape emocionante, o que a tornava numa máquina notável tanto na via pública como nos circuitos.
O design avançado do quadro e a tecnologia de suspensão da Yamaha asseguram curvas precisas e estabilidade a alta velocidade, oferecendo aos condutores um controlo inspirador de confiança. Com uma aerodinâmica elegante e um estilo agressivo, a FZR1000 captou a essência da emoção das motos desportivas.
Reconhecida pela sua confiança e versatilidade, a Yamaha FZR1000 continua a ser uma clássica apreciada entre os entusiastas de motos, representando o compromisso da Yamaha para com a excelência da engenharia e a inovação da performance.

A Kawasaki ZX-11 de 1990, também conhecida como Ninja ZX-11 ou ZZR-1100, reinventou a
Kawasaki ZX 11 de 1990
categoria sport touring com a sua combinação de potência e conforto. Equipada com um formidável motor de 1.052 cc em linha e quatro cilindros, apresentava uma aceleração e velocidade de ponta impressionantes, o que lhe valeu o título de moto de produção mais rápida do mundo á época.
O quadro perimétrico avançado e os sistemas de suspensão da Kawasaki proporcionavam uma estabilidade e ciclísticas excepcionais, quer fosse em autoestrada ou em estradas sinuosas.
Com o seu design elegante e características inovadoras, a Kawasaki ZX-11 ofereceu aos condutores uma experiência de condução emocionante e refinada, solidificando a sua lendária reputação de modelo de turismo esportivo.

A Ducati 916 de 1994 foi o expoente máximo da moto italiana e da sua capacidade de desempenho. Concebida por Massimo Tamburini, o seu design distinto combinava um estilo agressivo com eficiência aerodinâmica. Equipada com um motor bicilíndrico em L de 916 cc, a 916 proporcionava um torque impressionante e um som de escape arrepiante, tornando-a uma força a ter em conta tanto na estrada como no circuito.
O seu inovador quadro em treliça e o braço oscilante de uma face contribuíram para uma manobrabilidade e agilidade excepcionais. Não admira, portanto, que a Ducati 916 continue a ser uma das mais icónicas motos desportivas de sempre.
Com numerosas vitórias em corridas de motos, tanto na Europa como nos EUA, a Ducati 916
Ducati 916 de 1994
solidificou a sua reputação como um ícone de velocidade, estilo e sofisticação, deixando uma marca inesquecível no mundo das motos desportivas dos anos 90.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

BMW R 32 ano 1923: Foi assim que nasceu o motor Boxer.

Motocicleta pioneira do BMW Group ainda é usada como base e inspiração para montagem de seus modelos mais atuais.

No outono de 1923, a BMW Motorrad apresentou uma história de sucesso no Salão do Automóvel de Berlim, expondo sua primeira motocicleta, a inesquecível BMW R 32. Considerada um marco na história das motocicletas, o modelo projetado pelo designer-chefe Max Friz apresentava soluções detalhadas e incomuns, fundidas em uma unidade perfeita.

A R 32 foi o primeiro veículo completo produzido pelo BMW Group. Até então, a empresa fornecia apenas motores. O primeiro carro BMW só seria lançado em 1928. O modelo inovador introduziu vários conceitos usados até hoje pela BMW Motorrad, prova de que as boas ideias sobrevivem ao tempo.
Presente em todos os produtos do BMW Group, a qualidade excepcional da máquina foi um fator importante para o sucesso entre o público, garantindo o prazer de pilotar a cada passeio. Mesmo estreando no universo das motocicletas, a BMW R 32 era equipada com recursos de ponta. Ela vinha equipada com um motor boxer de dois cilindros posicionados transversalmente em relação ao chassi. Somado a isso, a moto clássica usava eixo cardã para transmitir a força para a roda traseira, uma tecnologia eficiente usada até hoje nos modelos da BMW Motorrad.

A BMW R 32 ganhou admiração dos entusiastas devido à sua qualidade e o foco no cliente. A manutenção da transmissão era bem mais fácil do que a exigida pelas correntes ou correias usadas em outras motos. A mecânica trazia ainda outros avanços, entre eles o motor e o câmbio abrigados na mesma unidade.

Além disso, outra característica marcante foi seu motor de 500 cm³ e 8,5 cv, que prometia a confiabilidade que a BMW sempre garantiu aos seus clientes. A disposição boxer significa que um cilindro é contraposto ao outro, um movimento que lembra os golpes de um boxeador. Como os cilindros eram refrigerados a ar, o posicionamento voltado para as laterais permitia melhor refrigeração deles, algo que era problemático nas concorrentes e seus motores convencionais.

O funcionamento também era mais suave, sem vibrações excessivas. O posicionamento mais baixo dos cilindros permitia ainda baixar o centro de gravidade. Não é de hoje que as motos da marca têm dirigibilidade perfeita. Até mesmo a manutenção foi facilitada, uma vez que o acesso aos componentes era muito mais fácil. É outra solução inteligente que acompanha até hoje a BMW Motorrad.

Pesando apenas 122 kg, o conjunto com quadro tubular duplo e braço oscilante dianteiro foi capaz de lidar com a então elevada velocidade máxima teórica de 95 km/h. Muito mais à frente que as próprias estradas daquela época.
Para conferir o vídeo da R 32, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=FhUUmTEfBkc
Para conferir imagens em alta da R 32 e de outros modelos clássicos da BMW Motorrad para download, clique aqui.

      DADOS RELEVANTES:                                                 

Início da produção

1923

Fim da produção

1926

Tipo de motor

Boxer de dois cilindros

Deslocamento

494 cc

Potência da saída

8,5 cv a 2.200 rpm

Velocidade máxima

95 km/h

          

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Moto 'retrô' ganha espaço com charme do passado e alta tecnologia

Triumph Bonnevile T100: a atual e a pioneira, de 1959, à dir

Cresce aposta em modelos com visual clássico, de até R$ 60 mil.

Publicado no Portal G1 em 23/07/2014.
O fenômeno “retrô” que ronda o mundo da motocicleta há tempos está mais forte no mercado internacional. Agora, praticamente todas as marcas têm modelos do tipo. Uma das mais recentes representantes é a BMW R Nine T, moto para poucos e abonadíssimos – custa R$ 61.500. Porém, no segmento há modelos mais acessíveis, como a Triumph Bonneville T100, à venda no Brasil por menos de R$ 30 mil.
estilo, que vêm aos poucos para o país, foca apenas no essencial: guidão, tanque, banco, motor bem exposto e um par de rodas. Nada de carenagens, nada de formas rebuscadas. É a moto em seu conceito original, que remete a modelos que, no século passado, disseminaram o gosto pelo veículo de duas rodas.

Elas, no entanto, também entregam aos fãs do estilo o melhor da tecnologia. No caso da BMW R Nine T, até o nome evoca o passado. "Nine T" (pronuncia-se “naineti”, como "ninety" ou 90, em inglês) alude aos 90 anos de lançamento da primeira motocicleta da BMW, a R 32.
Mas ela não é uma réplica da máquina pioneira da marca, e sim uma moto de visual minimalista, com o melhor da tecnologia alemã em termos de freios, suspensões e motorização. A graça dela é justamente o design pouco ou nada revelar sobre isso.

Também a inglesa Triumph Bonneville T100 segue a onda "flashback", escancarando isso em seu nome, que homenageia conquistas dos modelos da marca nos anos 1960, na longa planície do Bonneville Salt Flats, o leito seco do lago salgado no estado norte-americano de Utah. Todos os anos, o local é palco de tentativas de quebra de recordes de velocidade máxima de carros e motos.

Na aparência, a T100 pouco se diferencia das Triumph do final dos anos 1950, porém, no lugar do problemático par de carburadores Amal, há agora um avançado sistema de alimentação por injeção eletrônica e, em vez do limitado sistema de freios a tambor, freios a disco. Além disso, substituindo o precário sistema elétrico Lucas (à época jocosamente apelidado de “príncipe das trevas”), há um luminoso farol e um aparato de partida elétrica à prova de falha. Ou seja, é uma moto com cara de antiga, mas com funcionamento impecável.

Outra marca que se rende a essa tendência é a italiana Ducati, que nos últimos dias mostrou a um seleto grupo de jornalistas, do qual o G1 fez parte, a reedição de sua clássica Scrambler, modelo que fez muito sucesso no final dos anos 1960. Devidamente revisitado, ele seguirá a mais alta tecnologia da marca e será um dos protagonistas dos Salões de final de ano, em Colônia, na Alemanha, e em Milão, na Itália, as “passarelas” por onde desfilarão as novidades da alta moda motociclística para a temporada de 2015.

Outra moto que é um bom exemplo do crescente gosto por visuais de outros tempos é a Honda CB 1100, uma feliz interpretação atual das primeiras Honda de alta cilindrada, notadamente a CB 750 Four de 1969, modelo responsável pelo “golpe de misericórdia” que determinou a troca da liderança europeia pela japonesa na indústria motociclística. Se hoje o mundo da moto tem como líderes as marcas da terra do sol nascente, muito se deve à tecnologia da Four, que assombrou o mundo há 45 anos no Salão de Tóquio.

A Honda CB 1100 é exatamente o que a atual Triumph Boneville, a BMW R NineT ou a vindoura Ducati Scrambler são: motos com estilo clássico, mas com performance global que nada deve a modelos mais modernos e de design contemporâneo.
Também a Yamaha tem em seu catálogo exemplos de forte característica “vintage”. O destaque vai para a família SR, surgida no fim dos anos 1970. A mais recente desta estirpe, a SR 400, mescla a simplicidade clássica dos motores monocilíndricos a elementos de design dos modelos pioneiros da Yamaha, como a XS-1 650 de 1968.

Os formatos do tanque e do banco, entre outros detalhes da SR 400, evocam modelos do passado, mas com parte mecânica atual e, é claro, atendendo às exigentes normas relacionadas a emissões de poluentes. Por ser uma 400cc, esta Yamaha tem uma vantagem sobre as outras motos anteriormente citadas: o precinho camarada, pouco mais de 6 mil euros na Europa (cerca de R$ 18 mil).

terça-feira, 29 de abril de 2014

Ducati 1199 Panigale S Senna: homenagem a Ayrton custa R$ 100 mil

Exclusiva para o Brasil, esportiva terá apenas 161 unidades produzidas. Parte da renda será destinada ao Instituto Ayrton Senna.

Publicado no G1.com em 28/04/2014.
Após fazer sua estreia mundial no Salão Duas Rodas 2013, a Ducati 1199 Panigale S Sennateve seu valor anunciado pela fabricante italiana nesta segunda-feira (28). Exclusiva para o mercado brasileiro, a esportiva custará R$ 100 mil e a reserva pode ser feita em site criado pela empresa.
Apenas 161 unidades da Senna serão montadas em Manaus, com peças provenientes da Itália, e o número é referência aos números de GPs que o piloto brasileiro disputou na Fórmula 1.
De acordo com a Ducati, parte da verba arrecadada com as vendas será destinada a programas educacionais do Instituto Ayrton Senna. Questionada pelo G1 sobre os valores que serão repassados à entidade, a empresa disse que "por questões contratuais, a Ducati e o Instituto Ayrton Senna não revelam o percentual destinado ao Instituto".

O início das vendas da moto começam dias antes de a morte do tricampeão de F1 completar 20 anos, em 1º de maio próximo. Em 1994, um acidente durante prova em Ímola, na Itália, culminou no falecimento do brasileiro.
Antes de morrer, o brasileiro, que era motociclista e proprietário de Ducati, trabalhou com a marca italiana no desenvolvimento de edição especial da esportiva 916.
Assim, as definições da marca para finalizar a Panigale Senna foram baseadas nas escolhas de Senna feitas no projeto da 916.

“Ayrton Senna foi um dos maiores ídolos nacionais e um grande fã da Ducati.
Com a 1199 Panigale S Senna, não só o homenageamos como também colaboramos ativamente para o maior legado que ele deixou, o Instituto Ayrton Senna”, disse Ricardo Susini, diretor-geral da Ducati no Brasil, em comunicado.

Com número reduzido de unidades, o objetivo da empresa é que a moto seja comprada por colecionadores da marca.
O modelo utiliza como base a esportiva Panigale tradicional, mas tem coloração especial cinza e grafismos diferenciados. As rodas são vermelhas e o logotipo "Senna" pode ser visto nas laterais das carenagens.
eu motor é um bicilíndrico de 1.198 cc, capaz de gerar 195 cavalos de potência máxima. O câmbio é de seis velocidades e, entre os dispositivos eletrônicos, estão ABS, controle de tração e ajuste eletrônico das suspensões.

As suspensões montadas são Öhlins NIX30 43mm com TiN e TTX36 (dianteiro e traseiro respectivamente), ajustáveis eletronicamente na compressão e com as mesmas características das superbikes “S”. O farol dianteiro possui iluminação em LED, assim como a luz de posição traseira.
Completam a configuração da moto o escapamento Ducati Performance, acelerador eletrônico (Ride by Wire), EBC (Engine Break Control) e DQS (Ducati Quick Shift).

terça-feira, 8 de abril de 2014

Morre Massimo Tamburini, designer de Ducati, MV Agusta e Bimota

 Ducati 916 e MV Agusta F4 estão entre as criações do italiano. Aos 70 anos, Tamburini sofria de câncer de pulmão.

Publicado no Portal G1.com em 07/04/2013.Morreu, aos 70 anos, o famoso designer de motos Massimo Tamburini, responsável pela criação de importantes modelos de Ducati, MV Agusta, Cagiva e Bimota. A informação foi confirmada pelo presidente da Ducati, Claudio Domenicali, nesta segunda-feira (7), que divulgou nota no Facebook da empresa, chamando Tamburini de "o Mestre".
Entre as motos icônicas desenvolvidas pelo italiano, estão a Ducati 916 e a MV Agusta F4. Antes, em 1973, Tamburini foi um dos responsáveis pela criação da Bimota, outra importante marca italiana de motocicletas.

"Ele se foi na noite entre sábado e domingo. Todos nós queremos recordá-lo com uma saudação dos motociclistas, entusiastas, o reconhecendo pela grande contribuição que deixou ao nosso mundo", declarou Domenicali.
A última motocicleta desenvolvida por Tamburini foi a MV Agusta F3 675. Desde novembro de 2013, Tamburini foi diagnosticado com câncer de pulmão, mas a causa da morte não foi divulgada.

"Seu nome vai entrar para a história pelo brilhantismo e perfeccionismo aplicados aos pequenos detalhes", disse Giovanni Castiglioni, diretor e herdeiro da MV Agusta.
Nascido em Rimini, na Itália, em 1943, Tamburini criou sua primeira motocicleta em 1971, ao customizar uma Mv Agusta 750 Sport. Dois anos mais tarde, se juntou a Valerio Bianchi e Giuseppe Morri para fundar a Bimota.

Em 1985, ele foi para o grupo Cagiva, de Claudio Castiglioni, e começou a trabalhar em modelos Cagiva e também Ducati, outra marca parte do grupo.
Depois da venda da Ducati em 1996, Tamburini continuou na empresa desenvolvendo modelos da MV Agusta até 2008.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

X Motos do Brasil é referência em peças para motos antigas

Paralamas CG 1982
Peças de reposição para motos antigas são produzidas na china, sob encomenda
Fonte: Engenharia de Comunicação.
A restauração e conservação de motocicletas antigas têm ganhado cada vez mais adeptos em todo o Brasil. Os tradicionais encontros de motos adentram o país, atingindo até mesmo os pequenos municípios interioranos. Prova disto é o crescente volume de pedidos nos últimos meses que colocou a X Motos do Brasil no topo da lista das empresas que mais vendem peças para motos antigas, muitas com fabricação exclusiva pela empresa.
De acordo com o gerente técnico Silvano Bonfante, o pedido de diversas peças que não são mais fabricadas pelas montadoras chega à X Motos num grande volume. Quando esta demanda aparece, os produtos tornam-se objeto de melhorias antes de ir para o processo de fabricação na China. “As lojas e mecânicas de todo o Brasil que precisam de peças antigas para restauração e venda solicitam a fabricação e customização das peças à X Motos, que disponibiliza a maioria das peças com exclusividade no mercado”, diz Bonfante.
Com isso, a X Motos já se tornou referência no segmento e aposta na disponibilização de um número cada vez maior de peças para reposição. As peças mais disponibilizadas pela X Motos são para os modelos CG82, ML 83-88, RD 135-96, CB 400/450 – 84, e inclui pisca em ferro cromado, cabos de comando, interruptores de guidão, capa corrente, paralamas dianteiro e traseiro. Chega ao mercado ainda neste ano pedais de partida, e diversos modelos de painéis. “Compartilhamos com os motociclistas saudosistas do Brasil a paixão pelo estilo retrô e pela conservação de motos. Este é um segmento que está em constante investimento na X Motos do Brasil”, completa.
Saiba mais em: xmotosodobrasil.com.br ou www.facebook.com/xmotosdobrasil

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Motocicletas da marca Triumph brilham no cinema

Triumph Speed Triple
A Triumph é uma das marcas de motocicletas mais utilizadas pelo cinema em sua história.
Desde 1902, as motocicletas Triumph já apareceram em dezenas de filmes e séries de televisão, pilotadas por grandes astros, como Steve McQueen, Marlon Brando, Clint Eastwood, Elvis Presley, Brad Pitt, Nicolas Cage, Tom Cruise, George Clooney, Richard Gere e Matthew McCanaughey, entre tantos outros nomes consagrados nas telas.
Um dos grandes fãs da marca e das motocicletas de um modo geral foi o ator norte-americano Steve McQueen, morto em 1980. Motociclista experiente e ousado, ele chegava até a dispensar o uso de dublês nas cenas de ação que participava em cima das motocicletas.

Em 1963, no filme Fugindo do Inferno, McQueen protagonizou, a bordo de uma clássica Triumph TR6 Trophy, a famosa cena em que tenta saltar sobre uma cerca na fronteira entre a Alemanha e a Suíça, durante a Segunda Guerra Mundial, mas termina enrolado com a moto e a cerca de arame farpado.
Mas há muitos outros momentos marcantes da Triumph no cinema. Marlon Brando marcou época, em 1953, pilotando uma Thunderbird 6T no filme O Selvagem. Marlon Brando influenciou gerações de jovens com seu personagem Johnny Strabler, um “bad boy” líder de uma gangue de motociclistas, sempre vestido com uma jaqueta de couro, um boné e pilotando sua Triumph de 1950.

Tom Cruise apareceu pilotando o modelo Triumph Speed Triple em Missão Impossível 2, em 2000, em cenas de bastante ação, e voltou a fazer sucesso, seis anos depois, em Missão Impossível 3, com uma Triumph Scrambler. Outro exemplo clássico é o filme Meu Nome é Coogan, de 1968, no qual Clint Eastwood é um xerife durão que sai em perseguição de um perigoso assassino em Nova Iorque. Parte desta perseguição acontece a bordo de uma Triumph Daytona.

Outros exemplos da presença da Triumph nas telas são: Juventude Transviada (1955), com James Dean pilotando uma Tiger T110; A Força de um Destino (1982), com Richard Gere a bordo de uma Bonneville;Nenhum Lugar para Correr (1993), apresentando Jean Claude Van Damme também numa Bonneville; e Como Perder um Homem em 10 Dias (2003), no qual Matthew McConaughey e Kate Hudson aparecem andando juntos numa Triumph Bonneville.
A subsidiária brasileira da Triumph Motorcycles inicia sua operação em novembro. Com sede em São Paulo (SP), a Triumph vai comercializar no País modelos importados e também nacionais que começam a serem produzidos em outubro numa nova fábrica instalada em Manaus (AM).

quinta-feira, 29 de março de 2012

Missão cumprida: Desing master da Harley se aposenta após 49 anos de bons serviços prestados.


Após quase 50 anos à frente da área de estilo, Willie G. Davidson está se aposentando da Harley-Davidson em 30 de abril de 2012.

“Ao longo da minha vida, tenho sido verdadeiramente feliz por unir a minha paixão pelo design com meu amor por esta marca incrível que corre em minhas veias”, diz Willie G. “O mais gratificante foi ver o impacto que nossas motos tem na vida dos nossos clientes. Tudo o que fazemos em estilo é baseado na noção de que a forma segue a função e ambas devem servir à emoção”.

Ao longo de sua carreira, Willie G., 78, montou uma equipe de design na Harley-Davidson que estabeleceu a liderança inigualável da empresa no segmento Touring, Custom e Cruiser. Hoje, o departamento de estilo é liderado por Ray Drea, há 19 anos na corporação, e que já trabalhou com Willie G. no desenvolvimento de inúmeros projetos de sucesso.

“Tem sido um privilégio trabalhar ao lado de tantas pessoas talentosas nessa empresa e eu tenho grande confiança no futuro da empresa e sua liderança de mercado”, afirma Willlie G. “Estou ansioso para passar um tempo com outros motociclistas em eventos, além do meu envolvimento em projetos especiais de design”.

“Poucos indivíduos são capazes de produzir um impacto parecido em uma organização ou uma marca como o que Willie G. fo capaz”, afirma Keith Wandell, Chairman, Presidente e CEO da Harley-Davidson Inc. “Todos que amam motocicletas devem muito à sua visão e talento e todos nós fomos abençoados com sua presença. Seu legado vai continuar a crescer, graças ao talento que ele tem inspirado no estúdio de design da Harley-Davidson”.

Willie G. há muito tem atuado como embaixador da marca em eventos ao redor do mundo, encontrando-se com motociclistas, conversando com clientes, assinando jaquetas e sendo um exemplo de proximidade com o cliente, algo que se tornou uma marca registrada para a empresa.

Neto de um dos fundadores da empresa, William A. Davidson, e filho de William H. Davidson, o segundo presidente da Harley-Davidson, Willie G. ingressou na corporação como chefe de estilo em 1963. Responsável pela aparência de todas as motocicletas Harley-Davidson, alguns modelos lendários saíram do estúdio de estilo de Willie G., como a Super Glide, a moto que praticamente começou a tendência de fabricação customizada em 1971, a Low Rider, Heritage Softail Classic, Fat Boy, V-Rod e a Street Glide. Ele é um dos 13 executivos da Harley-Davidson que compraram a empresa da AMF Inc. em 1981.

Willie G. O visionário da indústria do motociclismo montou uma equipe de design sem igual, além de estabelecer a superioridade da empresa na área de estilo e seguirá como Embaixador da marca e se envolverá em projetos de design especiais como Diretor Emérito de Estilo.

Nosso comentário:
Nós e os Harleiros de todos os tempos de todos os lugares acreditamos que Willie G. foi competente ao transmitir o seu "DNA" á sua equipe de design, assim a saudade será amenizada!


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Morre seu Abraão, visionário e fundador da Kasinsky Motos.

Um dos ícones dos primórdios da indústria automotiva brasileira, seu Abraão, visionário e empreendedor fundou a Kasinski Motos quando já tinha 82 anos.Deixa seu nome no livro da História. 
texto e foto: Fenabrave
 Aos 94 anos, o fundador da Cofap e da fabricante de motocicletas Kasinski teve uma parada cardíaca.

A Cofap, empresa fundada por Kasinsky em 1951, ocupou o posto de maior fabricante latino-americana de autopeças e ficou conhecida pelos amortecedores de mesmo nome, que se tornaram referência de qualidade na indústria, superando até marcas estrangeiras. Na onda de aquisições internacionais que tomou conta do setor no Brasil nos anos 90, o empresário vendeu, em 1997, a Cofap para a Magneti Marelli – divisão de autopeças do Grupo Fiat.

Mas não ficou parado por muito tempo. Apenas dois anos depois de deixar a Cofap, em 1999, já aos 82 anos de idade, Kasinsky fundou em Manaus (AM) a fábrica de motos Kasinski. Na época o empresário foi visto como excêntrico, ao entrar em um ramo altamente concentrado no Brasil, em que somente duas marcas japonesas, Honda e Yamaha, dominavam 90% do mercado. Kasinsky se manteve na atividade empresarial até os 92 anos (dois anos atrás), quando, já debilitado, vendeu sua fábrica de moto

Classificado por seus funcionários como workaholic, Kasinsky não conseguia ficar parado. Tocava os negócios de seu escritório na Avenida Pacaembu, em São Paulo. “Ele trabalha o dia todo e ainda leva a mulher para passear à noite”, contou uma assessora.

Na Cofap, que ele presidiu por 50 anos, o executivo se envolvia até na confecção de crachás para os funcionários – e conhecia o nome e a história familiar de muitos deles com invejável memória, perguntando dos filhos e família em conversas de corredor, conforme lembra uma de suas antigas secretárias. Acabou abrindo mão da empresa em 1997 com certa contrariedade, depois de brigas familiares. Sem alternativas de sucessão, vendeu suas ações para a Magneti Marelli por US$ 25 milhões, segundo noticiou a imprensa na época.

Kasinsky foi o caçula de quatro filhos de um casal de imigrantes russos. Criado na loja de autopeças do pai – que ele garante ter sido a primeira do Brasil –, o empresário aumentou a idade em dois anos para poder cursar a faculdade de Economia. Em 1951, ele pressentiu que a empresa da família estava com os dias contados se continuasse dependendo só de produtos importados. Convenceu um dos irmãos (o pai já havia falecido) a investir em uma fábrica. Assim nasceu a Companhia Fabricadora de Peças, a Cofap. No início dos anos 90, a empresa com sede no ABC paulista chegou a ter 18 unidades (nove no exterior), 35 mil funcionários e faturamento anual de US$ 1 bilhão.


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A Pátria equilibrando sobre duas rodas.

Texto: Nilson Silva
Quando eu era menino tinha um "hit" mais ou menos assim: "Na mistura das raças, na esperança que uniu, imenso continente, nossa gente, Brasil". Claro que era algo meio que de ufanismo, no auge dos anos de chumbo para muitos.
Hoje, uns 40 anos depois concluo que um dos fatores da grandeza de nossa nação é justamente a mistura das raças, a miscigenação, a ausência de guerras tribais e de conflitos étnicos. Temos sim discriminação e necessitamos de instrumentos políticos adequados para corrigí-las, mas como fazer isto?

Nossos antepassados lutaram, deram o melhor de si. Tombaram lutando pelo que acreditavam ser a Pátria do futuro e de certa forma conseguiram incutir estes valores nos seus descendentes.

Nos causam estranheza nos dias hodiernos o descompromisso de setores da sociedade, notadamente dos nossos dirigentes com a unidade e com a Grandeza Nacional. Estamos vivendo uma época de observação, implementação e até sacralização dos "direitos individuais" em detrimento da coletividade.

Não é raro vermos verdadeiros embates entres nossos parlamentares querendo a qualquer custo implantar este ou aquele direito de determinado grupo. Exemplos? Tivemos em um passado recente a tentativa de imposição de um kit sobre direitos dos homossexuais nas escolas públicas de todo o País. Não vemos os parlamentares autores desta proposta apresentando projetos de devoção á Pátria, de se ensinar pelo menos um pouco de civismo para nossas crianças. Nem ao menos hastear a Bandeira e cantar o Hino Nacional.

O país tem sido fatiado longo dos últimos anos. Tem-se erguido verdadeiros guetos em nome dos direitos dos grupos. Desta forma temos as terras e as reservas indígenas onde é estimulado o auto-governo e não se ensina a língua pátria e temos que pagar  aos nativos pedágio em estradas Federais. Temos Estados na Região Norte em que mais da metade das terras estão nesta situação. Temos também na mesma linha a estimulação formação de quilombos modernos em nome de uma pseudo reparação do passado.

Esquecem os estimuladores de tais práticas que a Nação Brasileira foi forjada, na união, na mistura das raças, na tolerância, na convivência pacífica e não no ódio nem na segregação racial.
Temos muito a fazer ainda, a conquistar, a reparar, a construir! mas todos juntos, fortes e unidos; Verde amarelo e com todas as cores da nossa gente.

E as duas rodas do título? Pois é!!! Assim como veículo de duas rodas não podemos parar pra não cair. Devemos estar atentos. O Brigadeiro Eduardo gomes disse que "O preço da liberdade é a eterna vigilância".
Que Deus possa nos abençoar!!!

domingo, 6 de junho de 2010

Um grande amor nunca se esquece

Quem gosta de moto e nunca teve um grande amor na vida????? O meu foi uma igualzinha a da foto, vermelhinha, (acho que porque eu trabalhava em uma organização de carros vermelhos), paralamas reluzentes, motor não tão potente, mas que importava? Era uma inesquecivel e brilhosa honda CG 125cc, 1983, 4 marchas, carburador com sistema ECO de economia de combustivel e placa MN 686, comprada em 24 pagamentos. Mas você pode me perguntar e daí? Daí que se tornou a minha companheira de aventura. ìamos praticamente a todos os lugares e não era ciumenta, muito pelo contrário: atraia as garotas,(é verdade!!!!) O nosso relacioamento foi algo assim muito intenso, mas não durou muito. após um ano e meio eu pensei que não era feliz e fui atrás de novas experiencias e assim dei um jeito de trocá-la num carro, (um FIAT 147, velho pitimbado e fumacento arg...) Mas como desta vida nada se leva e o que fica relamente são nossas lembranças, que bom poder compartilhá-las! Um abraço e conte nos as suas histórias também. Nilson Silva.

Piaggio estará com seus triciclos na Agrishow a partir da próxima semana

  Marca italiana, pioneira na fabricação de triciclos no mundo  comercializa no Brasil os modelos para carga até 500kg e para passageiros. O...