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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Com o fim da proibição, mulheres aprendem a andar de moto na Arábia Saudita

Lei que dá o direito de dirigir veículos a mulheres começa a valer em 24 de junho

Publicado no portal G1 em 21/06/2018
As mulheres da Arábia Saudita se preparam para assumir os volantes de carros e também pilotar motocicletas pelo país. Depois de décadas de vigência, a proibição para mulheres conduzir veículos no país termina em 24 de junho.

“Graças a Deus, a lei que nos permite sentar ao volante foi emitida. Claro que estivemos esperando por esse momento por muito tempo e não podíamos imaginar que ele chegaria. Foi nossa chance”, explica Dua'a Al-Omar, que está praticando treinamento de pilotagem em motocicletas.

As primeiras habilitações para as mulheres foram emitidas durante este mês na Arábia Saudita e isso pode impulsionar o mercado de veículos do país. A expectativa é que cerca de 9 milhões de mulheres possam se tornar novas motoristas ou motociclistas.

Eu tive a paixão por motocicletas desde que fui apresentada à Harley-Davidson em 2014. Naquela época, a única maneira para estarmos em uma motocicleta era no assento do passageiro. Nós podíamos curtir mas não com as mãos no guidom”, afirma Dua'a Al-Omar.

Em setembro passado, o rei Salman decretou o fim do veto a mulheres na direção, que foi mantido por décadas pelos governos muçulmanos mais conservadores.

No entanto, o príncipe Mohammed bin Salman, de 32 anos, é o verdadeiro rosto da revolução social no país e mostra que os jovens estão conseguindo exercer alguma influência.
Para Abdulgader, o dia 24 de junho será marcado por comemoração. "Quero ir à casa da minha mãe e levá-la para um passeio. É o meu plano. Só eu e minha mãe, ninguém mais", diz.

segunda-feira, 19 de março de 2018

Regra que exigia curso e prova de moto na rua será revogada

Regra entraria em vigor em junho e previa, por exemplo, novo curso teórico e prova para renovar a CNH. Governo diz que objetivo da revogação é não alterar a vida de quem precisa renovar carteira.

Publicado no Portal G1 em 19/03/2018
Comentário: Nilson SilvaMinistério das Cidades informou na noite deste sábado (17) que a norma que mudava as regras para a renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) será revogada.
Segundo a pasta, o objetivo da revogação é não alterar a vida de quem precisa renovar a carteira, além de "reduzir custos e facilitar a vida do brasileiro".

Pela resolução, que entraria em vigor no próximo dia 5 de junho, os motoristas que fossem renovar a CNH precisariam fazer um curso teórico e uma prova, além do exame médico (atualmente obrigatório).
A resolução também previa que o motorista deveria fazer duas balizas para tirar a 1ª CNH e estabelecia que a carteira para moto passaria a exigir exames nas ruas.

"Por determinação do ministro das Cidades, Alexandre Baldy, o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e presidente do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), Maurício Alves, revoga a resolução 726/2018 que torna obrigatória a realização e aprovação em Curso de Aperfeiçoamento para renovação da Carteira Nacional de Habilitação", diz a nota do ministério.
De acordo com a assessoria da pasta, a revogação será formalizada "no próximo dia útil", entre segunda (19) e terça (20) da próxima semana.

Nosso Comentário:
Se deixar, o pessoal desse Conselho Nacional de Trânsito e do Departamento Nacional de Trânsito, juntamente com os Departamentos Estaduais de Trânsito travam o Brasil. O Congresso Nacional não devia deixar que eles legislem. Fazem muita aberração. O CNT é recheado de portarias e outras portarias que revogam e regulamentam portarias. Desafio você a recorrer de uma multa com base no Código Nacional de Trânsito e suas portarias.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Indenizações pagas pelo DPVAT têm queda de 15% em 2015

Foram pagas 652.349 indenizações, somando R$ 3,38 bi em reembolsos. Em 2014, os ressarcimentos chegaram a 736 mil, totalizando R$ 3,9 bi.

Publicado no portal G1 em 23/02/2016
O número de indenizações pagas pelo seguro DPVAT diminuiu 15% em 2015, na comparação com o ano anterior, segundo informou nesta terça-feira (23) a Líder-DPVAT, que administra o consórcio de seguradoras.
É a primeira vez desde 2008, quando a Líder-DPVAT assumiu a administração do seguro, que há queda conjunta nos números de indenizações por morte, reembolso e invalidez. Nos 2 últimos anos, os ressarcimentos por morte vinham caindo sozinhos.

No total, em 2015 foram pagas 652.349 indenizações, somando R$ 3,38 bilhões em reembolsos de despesas hospitalares, invalidez permanente ou morte para vítimas de acidentes de trânsito no Brasil.

Em 2014, os ressarcimentos chegaram a 736 mil, totalizando R$ 3,9 bilhões, enquanto em 2013 o número foi de 633 mil indenizações.
A arrecadação do seguro pago pelos proprietários de veículos somou R$ 8,65 bilhões, com 61,3 milhões de proprietários em dia com o pagamento.
Por lei, metade desse dinheiro vai direto para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para o Denatran. Um lucro de R$ 101,5 milhões, após impostos, foi distribuído às 78 seguradoras que operam no consórcio.

Os acidentes com motocicletas respondem pela grande maioria das indenizações, com 497 mil, ou 76% do volume total. Os motociclistas também estão sujeitos aos acidentes mais graves: 83% das indenizações foram por algum tipo de invalidez permanente e 4% foram por morte.

De acordo com a Líder-DPVAT, 51% dos sinistros envolveram pessoas de 18 a 34 anos. A região Nordeste é a que mais concentra indenizações, com 213 mil (33%), mesmo sendo apenas a terceira maior região em tamanho de frota (16,9%).
A região Sudeste, que tem a maior frota (49,2%), respondeu por 29% dos pagamentos do DPVAT. Para Xavier, a concentração de indenizações no Nordeste se deve ao maior percentual da frota de motocicletas, que somam 61% dos veículos em circulação. No Sudeste, as motos são 38%.

O seguro DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) cobre casos de morte, invalidez permanente ou despesas com assistências médica e suplementares (DAMS) por lesões de menor gravidade causadas por acidentes de trânsito em todo o país.

O recolhimento do seguro é anual e obrigatório para todos os proprietários de veículos. A data de vencimento é junto com a do IPVA, e o pagamento é requisito para o motorista obter o licenciamento anual do veículo.
O pagamento para beneficiários de vítimas fatais é de R$ 13.500. Nos casos de invalidez permanente, o pagamento pode chegar a R$ 13.500, de acordo com a gravidade das lesões. Já o reembolso hospitalar e médico pode chegar a R$ 2.700.

Vítimas e seus herdeiros (no caso de morte) têm um prazo de três anos após o acidente para dar entrada no seguro. Informações de como receber o DPVAT podem ser obtidas pelo telefone 0800-022-1204.


sábado, 30 de janeiro de 2016

Programa desafia tabu e ensina mulheres a guiar motos no Paquistão

Publicado na BBC Brasil em29 janeiro 2016 Atualizado pela última vez 19:06 BRST 21:06 GMT  

O governo de Punjab, província mais populosa do Paquistão, lançou um programa que desafia um dos tabus do país.
O projeto "Mulheres sobre rodas" está ensinando e encorajando paquistanesas a guiar motos, meio de transporte ainda visto como restrito aos homens por lá.
No início do treinamento, elas aprendem a se equilibrar em bicicletas. Algumas têm aulas grátis com a polícia local.Cerca de 600 mulheres já se inscreveram no programa, que já fez um inédito passeio motociclístico pelas ruas da cidade de Lahore.
Segundo Salman Sufi, diretor do projeto, o objetivo é fazer com que as mulheres tenham as mesmas opções de mobilidade que os homens e, assim, possam participar em condições iguais do desenvolvimento da província.

Além disso, as mulheres relatam que aprender a dirigir motos dá a elas uma outra habilidade: a de fugir do assédio masculino nos meios de transporte.
Algumas já falam em criar autoescolas exclusivas para mulheres motociclistas. 


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Emplacamento de 'cinquentinhas' sobe 280% em 2015, com nova regra

De 2014 a 2015, registros passaram de 17.011 para 64.692. Detrans assumiram emplacamento no lugar das prefeituras desde julho.

Publicado no Portal G1 em 14/01/2016
Comentário: Nilson Silva
O emplacamento dos ciclomotores, tipo de moto conhecida como "cinquentinhas", aumentou 280,3% em 2015, quando comparado a 2014, informou a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motos e Similares (Abraciclo), nesta quinta-feira (14)
De janeiro a dezembro do ano passado, foram 64.692 unidades registradas, enquanto no mesmo período de 2014, o número foi de 17.011 ciclomotores.

Somente em dezembro de 2015, 25.520 unidades foram emplacadas, representando um crescimento de 1.669,8% sobre 1 ano atrás.
Esse crescimento foi impulsionado por uma nova regra para os ciclomotores, que começou a valer em julho passado. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) determinou que as motos de até 50 cc de cilindrada deveriam ser emplacadas pelos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito).

Antes, a tarefa era dos municípios e o índice de emplacamento era baixo. As prefeituras alegavam não ter condições de arcar com o processo e muitas "cinquentinhas" circulavam sem placa, apesar de o Código de Trânsito obrigar o licenciamento.
De janeiro a dezembro do ano passado, foram 64.692 unidades registradas, enquanto no mesmo período de 2014, o número foi de 17.011 ciclomotores.

Somente em dezembro de 2015, 25.520 unidades foram emplacadas, representando um crescimento de 1.669,8% sobre 1 ano atrás.
Esse crescimento foi impulsionado por uma nova regra para os ciclomotores, que começou a valer em julho passado. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) determinou que as motos de até 50 cc de cilindrada deveriam ser emplacadas pelos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito).

Antes, a tarefa era dos municípios e o índice de emplacamento era baixo. As prefeituras alegavam não ter condições de arcar com o processo e muitas "cinquentinhas" circulavam sem placa, apesar de o Código de Trânsito obrigar o licenciamento
Entre as considerações do Contran para este novo prazo, está a "necessidade de reforçar e incluir conteúdo específicos à formação de condutores de ciclomotores".

Nosso comentário: 
No Brasil atualmente vivemos uma verdadeira balbúrdia, uma insegurança jurídica quando se trata das ciclomotores, cinquentinhas, motocicletas elétricas e até quadriciclos, inclusive no tocante á habilitação para que se possa conduzir estes veículos. 
Existem definições e regulamentações que são de atribuição do Congresso Nacional, outras são do Contran, outras são do Denatran, outras são dos Detrans estaduais e até das prefeituras. Daí a necessidade da justiça, vez por outra está sendo acionada para regulamentar o uso  desse tipo de veículo.
Vamos ver se agora a coisa anda, quero dizer: se as cinquentinhas  sejam realmente podem andar em paz.


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Nova regra tenta oficializar o mercado das 'cinquentinhas'

Detrans passarão a cuidar dos emplacamentos, que devem aumentar. Em 2014, Brasil importou 135 mil e produziu 32 mil, mas só emplacou 17 mil.

Publicado no portal G1 em 17/08/2015
Sabidamente enorme, mas pouco claro nas estatísticas, o mercado das "cinquentinhas" poderá se tornar mais organizado. No último dia 31, o Departamento Nacional de Trânsito (o Denatran) determinou que as motos de 50 cilindradas, também chamadas de ciclomotores, deverão ser emplacadas pelos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito), como ocorre com os demais veículos. Até então, essa tarefa era dos municípios.
A mudança foi pedida pelas prefeituras, que alegaram não ter condições de arcar com o processo. A consequência é que, apesar de o Código de Trânsito obrigar que os ciclomotores sejam licenciados, muitas "cinquentinhas" circulam sem placa.
A nova legislação prevê ainda que os ciclomotores novos devem sair das lojas já emplacados. Quanto aos usados, cada estado definirá uma data de exigência.

De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motos (Abraciclo), 135.416 unidades de modelos até 50 cc foram importadas ao Brasil e mais 32.032 foram produzidas pelas integrantes da entidade. Desse total de quase 170 mil unidades, apenas 17.011 foram emplacadas, conforme dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Como a maior parte das "cinquentinhas" é vendida por marcas que não fazem parte da Abraciclo, como a Shineray, uma das principais vendedoras de ciclomotores no país, não é possível o total de unidades desses modelos vendidas no ano passado.

Para mostrar como o mercado de ciclomotor é grande, o maior segmento de todos, os das motor urbanas de 125 cc a 300 cc chegou a 670 mil unidades em 2014. Assim, com a efetivação dos emplacamentos, os registros poderão mostrar a realidade do setor.

"O Nordeste é a principal região para os ciclomotores e onde aparecem os principais problemas. Havia dificuldades deste processo estar associado aos municípios: muitos não tinham o aparato para o emplacamento", explica Marcos Traad, diretor-presidente da Associação Nacional dos Detrans (AND).

De acordo com o Denatran, o registro dos ciclomotores incluem as taxas de IPVA, Licenciamento e o Seguro Obrigatório (DPVAT), com os valores sendo estipulados pelos Detrans. A documentação exigida também para o emplacamento e o prazo também fica a cargo dos órgãos executivos de trânsito de cada estado.

"Os valores são definidos por cada estado", explica Marcos Traad. O preço do DPVAT é o mesmo para motos, fixado em R$ 292,01 para o ano de 2015.

A nova legislação prevê que os ciclomotores novos devem sair das lojas já emplacados. Quanto aos usados, cada estado está trabalhando com uma data de exigência. "Vai depender da conduta de cada estado. É viável que se dê um prazo para que o cidadão possa regularizar a situação", explica Traad.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Começa a valer o adicional de periculosidade para motofrete e mototaxi

Norma foi acrescentada à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Profissional que usa moto para trabalhar terá acréscimo de 30% ao salário.

Publicado no portal G1.com em 14/10/2014
O Ministério do Trabalho e Emprego publicou no "Diário Oficial da União" desta terça-feira (14) portaria que aprova o Anexo 5 da Norma Regulamentadora 16 (NR-16), que trata das situações de trabalho com utilização de motocicleta que geram direito ao adicional de periculosidade. Criado pela lei 12.997, de 18 de junho de 2014, a norma foi acrescentada à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O adicional de periculosidade corresponde a 30% do salário do empregado, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa, e o direito passa a ser garantido aos motociclistas a partir da publicação da norma nesta terça-feira (14).

As atividades consideradas perigosas contemplam as que utilizam a motocicleta ou motoneta para fins de trabalho.
Não são consideradas perigosas a utilização de motocicleta ou motoneta exclusivamente no percurso da residência para o local de trabalho e vice-versa; atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou que não exijam carteira nacional de habilitação para conduzi-los; atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados; e atividades com uso de motocicleta ou motoneta de forma eventual, ou, se for habitual, ocorrer por tempo extremamente reduzido.

Mototaxista, moto boy e motofrete estão contemplados, bem como todas as demais atividades laborais desempenhadas com o uso de motos.
Para discutir a implementação do adicional de periculosidade aos motociclistas, o MTE constituiu um grupo técnico tripartite, que elaborou a proposta de texto do Anexo da NR-16, que foi submetido à consulta pública por um período de 60 dias.

Antes, a CLT considerava perigosas as atividades que implicassem risco acentuado ao trabalhador em virtude de exposição a produtos inflamáveis, explosíveis ou energia elétrica, além de seguranças pessoais ou de patrimônio. Esses profissionais também tinham assegurado o direito ao adicional de periculosidade de 30%.

Nosso comentário:
É indiscutível que o preço dos serviços serão reajustados. A gente já ouviu falar em empresas usando bicicletas para fazer o serviço de moto entrega, com certeza estes serviços serão incrementados. Na mesma linha cremos que os veículos de até 49 cc que dispensam CNH e ACC para condução, serão mais utilizados para entrega uma vez que seus usuários não se enquadram entre os trabalhadores que receberão o auxilio periculosidade de 30%.
Esta lei corre o perigo de aumentar a informalidade, pode ser um tiro no pé. Vamos esperar pra ver.

Roubo de motos é três vezes maior do que de carros em SP, diz empresa

Seis bairros com maior número de roubos de moto
(Foto: Reprodução/TV Globo)

Seis bairros com maiores índices ficam na Zona Leste da capital.

Publicado no Portal G1.com em 08/10/2014
Um estudo realizado por uma empresa de rastreadores de veículos aponta que o índice de roubo de motos é três vezes maior do que o de carros na cidade de São Paulo. De acordo com o levantamento, os casos se concentram no período da noite, entre 20h e 23h.

A maioria dos roubos de motos acontece na Zona Leste, que tem os seis bairros no topo da lista dos mais afetados: Itaquera, Itaim Paulista, Sapopemba, São Mateus, Guaianazes e São Miguel Paulista. Segundo Yaron Littan, presidente da empresa responsável pelo estudo, os bairros são mais visados pois têm muitos desmanches clandestinos.

"Tudo que estão fazendo é bem calculado. Ele [criminoso] vai roubar na Zona Leste, entregar na Zona Leste e voltar para a rua para roubar de novo", afirmou.
O estudo mostrou ainda que quarta-feira é o dia da semana com mais roubos, e que 15%
dos casos acontece entre 5h e 8h. Os três modelos mais visados, que representam metade dos roubos, são de 250, 150 e 300 cilindradas.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que criou a lei do desmanche para reduzir o índice de roubos. Desde julho, foram fiscalizados 89 desmanches, e 79 deles foram fechados por apresentar irregularidades.
Ainda segundo a SSP, os roubos de veículos, que incluem carros e motos, caíram 12% em agosto em São Paulo, se comparado com agosto de 2013. Porém, na comparação do acumulado de janeiro a agosto, aumentaram 4%.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Indenizações do DPVAT dobram em 3 anos, com impulso do Nordeste

Número subiu 106% no 1º semestre do ano contra mesmo período de 2011.

Publicado no Portal G1 em 25/08/2014
Impulsionado pelo aumento das motos no Nordeste, o número de indenizações pagas pelo seguro obrigatório de veículos (DPVAT) no primeiro semestre dobrou em três anos, saltando de 165 mil entre janeiro e junho de 2011 para 340 mil no mesmo período de 2014, segundo dados da Líder-DPVAT, que administra o seguro.
A alta de 106% contrasta com o crescimento de 28% da frota nacional entre junho de 2011 e o mesmo mês em 2014, conforme dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Desde 2012, a região Nordeste lidera o ranking do recebimento de indenizações, mesmo com apenas 16% da frota nacional. Segundo o DPVAT, a explicação é que o crescimento da frota no Nordeste e Norte se deu principalmente pelas motos, que lideram os pagamentos feitos pelo seguro obrigatório a vítimas de acidentes.

“Em alguns estados do Norte e Nordeste, a porcentagem de motocicletas (na frota) chegou a 55%, enquanto a média nacional é de 27% e em São Paulo é 20%. Além disso, os estados são maiores e têm dificuldade de fiscalização. Pessoas andam sem capacete, com até quatro na moto”, afirma Marcio Norton, diretor de relações institucionais da Líder-DPVAT.

O crescimento da frota de motos no Nordeste começou a se destacar em 2010. No ano seguinte, a região superou o Sudeste em vendas pela primeira vez. Só na Paraíba, o número de motocicletas subiu 638% em pouco mais de 10 anos.

As motocicletas, principalmente de baixa cilindrada, passaram a ser usadas no trabalho, no lugar do jegue. Em março deste ano, o Ministério Público do Rio Grande do Norte promoveu uma degustação de carne de jumento, para chamar a atenção para o abandono desses animais nas estradas do estado.
O Nordeste foi o destino de 34% das indenizações do DPVAT. Foram pagas 114 mil entre janeiro e junho passados, um número 163% maior do que o do primeiro semestre de 2011. Desse montante, 59% foram para vítimas de acidentes com motos.

Outros 11% dos pagamentos (36.885) foram destinados ao Norte, sendo mais da metade por acidentes com motocicletas. A região possui apenas 4,9% da frota nacional de veículos, mas se mantém como a quarta maior em número de indenizações (11%) do DPVAT, superando o Centro-Oeste, com 10%.

Nordeste e Norte foram são as únicas regiões onde o pagamento de indenização por mortes em acidentes com moto predominou no primeiro semestre deste ano em relação aos causados por automóveis. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste, os acidentes com automóveis dominam as indenizações por morte.
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, que concentram 50% da frota brasileira, seguem na vice-liderança no geral, com 26% dos pagamentos de indenizações no semestre. O aumento em três anos também foi expressivo: 104%, saindo de 43 mil no primeiro semestre de 2011 para 89 mil entre janeiro e junho deste ano.

O Sul, que era líder em 2011, ficou em terceiro neste ano, com 19% dos pagamentos do DPVAT (65.172).
No total, a administradora do seguro pagou R$ 1,7 bilhão a vítimas entre janeiro e junho passados. Acidentes com motocicletas resultaram em 75% das indenizações (256.387); os com automóveis, 23% (67.906).

terça-feira, 22 de abril de 2014

Os 10 maiores inimigos do Motociclista

Se juntos refletirmos e cada um agir dentro daquilo que está ao seu alcance, poderemos fazer a diferença para um trânsito mais humanizado e menos violento.

Publicado no portal: campograndenews.com.br/ em 01/04/2014
É comum encontrarmos em nosso dia a dia, pessoas tecendo fervorosas críticas ao uso da motocicleta, e estas são as mais diversas, começando pelo comportamento de alguns motociclistas, passando pelos custos hospitalares e chegando até as questões de segurança pública.
Algumas esferas do Governo Federal têm se referido a estes acidentes como uma epidemia em nosso país. Mas, o que pouca gente sabe é que, apesar de muito ainda precisar ser feito, inúmeras ações em busca da harmonia no trânsito e pilotagem com segurança são realizadas em ao longo de todo território nacional. É verdade, também, que muito ainda precisa ser feito, pois, a grande maioria dos acidentes pode ser evitado se forem adotadas medidas muito simples pelos próprios usuários das motocicletas e se o sistemas de fiscalização de trânsito e segurança pública fossem mais efetivos.

Para que sejam tomadas as medidas realmente capazes de produzir resultados, é necessário conhecer o problema. Por isto, proponho neste artigo uma reflexão sobre os maiores inimigos da moto, em termos de pilotagem segura. O grande inimigo do motociclista é a imprudência dos próprios usuários e motoristas que, segundo a última pesquisa realizada pela Dra. Júlia Greve, em conjunto à USP e ABRACICLO, são responsáveis por 88% dos acidentes.

Mas, imprudência é um termo relativamente genérico, portanto, vamos refletir sobre o que expõe o motociclista a maior fragilidade e, consequentemente, ao maior risco de acidentes.
Auto confiança excessiva que resulta no “abuso” - É até natural que o ser humano passe a fazer de maneira "automática" tarefas que realiza com muita frequência, e isto acontece também no ato de pilotar motos. Mas, independentemente da experiência e frequência com que se pilota, é fundamental manter a concentração e o senso de limites apurados quando estamos acelerando.
É frequente observarmos jovens se expondo a riscos tão elevados quanto desnecessários.

Falta de visão do poder público - Infelizmente, em algumas regiões do País, o poder público parece ignorar a existência de motocicletas. Mesmo nas maiores cidades brasileiras, onde a moto poderia perfeitamente ser considerada uma das alternativas aos problemas de mobilidade urbana, pouco se faz visando a segurança do motociclista. Um simples exemplo disto é o número baixíssimo de faixas exclusivas, a restrição em estacionamentos, que muitas vezes são da própria prefeitura, como acontece no Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Capacitação Quem já realizou o CFC (Curso de Formação de Condutores) sabe. As regras e métodos utilizados atualmente são insuficientes para preparar o condutor para pilotar qualquer tipo de motocicleta. São ignorados fatores como velocidade, estradas, tipo de motocicleta, condução de garupa, entre outros. O resultado é que o cidadão é habilitado a pilotar qualquer moto em qualquer lugar e, quando isto acontece de fato, o risco é enorme.

Uso de equipamentos de segurança - Infelizmente itens tão básicos como capacete, luvas, calçador e roupas minimamente seguras para o uso de motocicletas são ignorados pelos usuários.
Manutenção das motos - Apesar do custo de manutenção da grande maioria das motos ser relativamente baixo, muitos motociclistas arriscam suas vidas, utilizando peças e equipamentos sem a mínima condição de segurança.

Distração com músicas ou celular - Há pouco tempo atrás não era comum encontrar motociclistas utilizando fones de ouvidos ou mesmo falando ao celular durante a pilotagem. Estas atitudes são extremamente perigosas, pois além de tirar a atenção do piloto, também o impede de ouvir o que está acontecendo a sua volta, como o som de uma buzina ou mesmo a aproximação de outro veículo.

Uso de drogas e álcool - A pesquisa realizada pela Dra. Julia Greve constatou que 21,7% dos condutores acidentados haviam feito uso de drogas e álcool.
Pilotagem sem habilitação - Se o atual método de habilitação ainda está longe de ser o ideal, que dirá do risco de se pilotar sem habilitação. A mesma pesquisa revela que a ausência de habilitação está diretamente ligada à gravidade das lesões. Entre 300 vítimas de acidentes com entrada em hospital temos: 57 sem habilitação (entre estes, 67% sofreram lesões graves). 243 habilitados (entre estas, 43% sofreram lesões graves).

Imprudência do motorista - De acordo com pesquisas, 49% dos acidentes de motos ocorrem por culpa de motoristas de outros veículos, entre estes, 88% são por imprudência. É preciso ter harmonia no trânsito, pois este é responsabilidade de todos.

Formação de cidadãos preparados para o trânsito - O transito é uma realidade na nossa sociedade. De norte a sul do País, o tráfego de veículos é cada vez mais intenso, sendo assim, mais complexo e perigoso. Por que ainda não faz parte no plano de ensino das escolas primárias e secundárias, uma matéria que forme as crianças e jovens para esta realidade? Nossos jovens fazem 18 anos, correm para tirar sua habilitação e tentar provar que já são adultos. Ás vezes, nem chegam a ser! Até quando o poder público vai ignorar esta realidade?
(*) Fernando Medeiros é diretor executivo da ASSOHONDA.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Detran SP e Honda firmam parceria para aperfeiçoar a capacitação de instrutores de trânsito

Iniciativa abrangerá cerca de 8 mil profissionais do Estado com o objetivo de melhorar a formação dos futuros motociclistas

Uma parceria entre o Detran.SP e o Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH) irá aperfeiçoar a capacitação de cerca de 8 mil instrutores de autoescolas de todo o Estado que atuam na formação de motociclistas. O objetivo dessa iniciativa é aprimorar as técnicas de pilotagem dos novos habilitados e, dessa forma, contribuir para um trânsito mais seguro.
A primeira etapa do projeto começa em maio, com instrutores dos Centros de Formação de Condutores (CFC) da região de Marília, no Interior do Estado de São Paulo. Uma estrutura itinerante da Honda percorrerá outras cinco macrorregiões (São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Campinas, Sorocaba e Região Metropolitana de São Paulo) durante os próximos dois anos.

“Nossa expectativa é multiplicar, por meio dos instrutores responsáveis pelo primeiro contato dos futuros motociclistas com o veículo, conceitos fundamentais de pilotagem segura e consciência no trânsito”, explica José Luiz Terwak, assessor do CETH. Os profissionais participarão de um curso gratuito de aperfeiçoamento de técnicas de pilotagem com duração de oito horas, sendo cinco de aulas práticas e três de atividades teóricas.

Entre os temas que serão abordados no curso estão: postura e equipamentos de proteção, condução em vias expressas e rodovias, estratégias de segurança, frenagem e mudança de direção, conduta em curvas, pilotagem na chuva e à noite, deslocamento em grupo, adversidades, cuidados na condução de passageiros e direção defensiva.

“O novo Detran tem investido na aproximação com seus parceiros, com o intuito de atualizar e melhorar a formação dos condutores. Um dos nossos objetivos é produzir materiais de referência com foco na segurança viária, na cidadania e na educação”, diz Rosana Soares Néspoli, gerente da Escola Pública de Trânsito do Detran.SP.

A iniciativa será coordenada pela Escola Pública de Trânsito do Detran.SP e pelo CETH, com o apoio do Sindicato das Auto Motoescolas de São Paulo.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Ministério da Saúde adverte: Mortes de motociclistas aumentaram nos últimos anos

Ministério da Saúde apresenta projeto que visa reduzir números de acidentes envolvendo motociclistas.
Comentário: Nilson Silva
O número de mortes provocado por acidentes com motocicletas aumentou 21 por cento entre 2008 e 2010. Foram quase 11 mil pessoas mortas no país em 2010 em cima de uma motocicleta. Esses números são do Ministério da Saúde e apontam que os jovens são as principais vítimas: cerca de 40 por cento das mortes são de pessoas de 20 a 29 anos. 89 por cento das pessoas que morreram em acidentes com moto em 2010 eram homens. Com isso, o custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo SUS no ano passado foi 113 por cento maior do que em 2008, passando de 45 milhões de reais para 96 milhões. A coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, diz o que pode ter provocado o aumento do número de mortes com motociclistas.

Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde afirma que o maior número de motocicletas nas vias públicas faz com que se tenha um risco maior de acidentes de trânsito. Outros fatores apontados pela coordenadora são a velocidade desses veículos, o consumo de bebida alcoólica e direção.

O presidente da Associação Brasileira dos Motociclistas, Lucas Pimentel, acha que aumentou o número de mortes de motociclistas porque as pessoas não estão aprendendo a andar de moto corretamente. Isso se deve ao processo de habilitação. Este processo não dá ao motociclista novo condutor a vivência que ele precisa para enfrentar o trânsito. A moto é um veículo que se desloca muito rapidamente, ela desacelera mais devagar, então o motociclista precisa tomar muito cuidado e precisa estar devidamente preparado. "Nós entendemos que o condutor de motocicleta novo sem esses cuidados é um acidentado em potencial." Afirma.

Para combater o aumento dos acidentes de trânsito, o Ministério da Saúde criou em 2010 o Projeto Vida no Trânsito. A ação disponibiliza recursos para as principais capitais ampliarem as ações locais de prevenção e redução da violência no trânsito no País. Para saber mais acesse www.saude.gov.br

Nosso Comentário.
Se o Ministério da Saúde constatou esse aumento assombro é coisa realmente é grave.Nós concordamos que os motociclistas são liberados para o trânsito sem a devida vivência. Hoje em dia tudo é corrido e no mundo das duas rodas é mais corrido ainda. Concordamos com uma maior carga horária em aulas práticas e de direção defensiva nas moto escolas. E o número de condutores sem habilitação? será que o Denatran tem esses dados? vou falar de novo: Cadê a Policia Rodoviária Federal, os 27 Policias Militares, os 27 Detrans e os 5mil Departamentos Municipais de Trânsito? Todos estão desempenhado suas funções fiscalizadoras plenamente sem dolo nem negligência?

terça-feira, 22 de maio de 2012

TRAXX MOTOS DISTRIBUI MANUAL COM DICAS PARA PILOTOS INICIANTES

Comentário: Nilson Silva.
Empenhada em divulgar dicas que garantem a prática de direção defensiva, manutenção da moto e a escolha dos equipamentos de segurança para pilotos, a Moto Traxx da Amazônia,  lança no mercado segmentado, o Manual da Primeira Moto Traxx, guia prático para apaixonados por veículos de duas rodas.
O Manual da Primeira Moto Traxx, foi criado com a intençãode auxiliar o piloto iniciante, com informações indispensáveis para a prática de direção defensiva e dicas para a manutenção da moto proporcionando umexcelente relacionamento entre o condutor e o veículo de duas rodas; e aospilotos que possuem conhecimento e técnicas de pilotagem, o manual reforça aprevenção contra acidentes.

O guia prático trabalha com a proposta de fortalecer a campanha“Ande Numa Boa. Pilote Com Segurança”, ação desenvolvida pela Traxx Motos, que nasceu com o objetivo de orientar os pilotos sobre o uso adequado da motocicleta, além de contribuir para a redução nos índices de acidentes no trânsito.
O material encontra-se em todas as revendas da rede e é entregue gratuitamente a todos os clientes que adquirem os modelos Traxx.

Nosso comentário.
Parabéns á Traxx Moto da Amazônia pela iniciativa e pela preocupação em reduzir a quantidade de acidente envolvendo os usuários de motocicletas. Só acho estranho o fato de o manual ser de uso restrito aos adquirentes de uma moto da maraca Sino-cearense. Na nosso opinião o empreendimento teria mais sucesso se fosse estendido indistintamente a todos que o desejassem sem a necessidade de adquirir o produto da marca. Poderia inclusive aproveitar a oportunidade para divulgação e fidelização de novos clientes como se diz em marketing.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Carteira de habilitação pode ser obrigatória para comprador de moto

Fonte: Correio Brasiliense de 28/02/2012.
Comentário: Nilson Silva.
A Câmara analisa proposta que condiciona a venda de veículos de duas rodas, como as motos, à apresentação da carteira de habilitação do comprador. A medida está prevista no Projeto de Lei 3128/12 e altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9503/97).
O autor da proposta, deputado Mandetta (DEM-MS), acredita que a exigência deverá reduzir os índices crescentes de acidentes de trânsito envolvendo motocicletas. “Afinal, a posse da carteira de habilitação implica a formação correta do condutor, quanto ao conhecimento da legislação e à prática da direção defensiva, aspectos fundamentais à segurança do trânsito”, explicou.
Mandetta destacou também que os indicadores mostram que os crescentes acidentes geram prejuízos não só para os condutores, mas também para todo o sistema de saúde e de previdência. “A demanda das unidades de transporte de urgência pelo atendimento de emergência está impactando o orçamento da saúde. O orçamento da previdência mostra comprometimento crescente com o aumento dos pedidos de auxílio, na forma da prestação continuada, por jovens mutilados, e de pensão, devido aos óbitos de condutores de motos”, exemplificou.

Nosso comentário:
Realmente o número de acidentes envolvendo motocicleta é grande. Alguma providência deve ser tomada. Agora exigir carteira de habitação para se comprar veículo de duas rodas é piada! Vale também para bicicleta? e pra carroça? e pra burro-sem-rabo?
Nossos governantes e legisladores estão sempre querendo fazer o mais fácil, que é combater os efeitos e nunca as causas.Temos no Brasil um polícia rodoviária federal, 27 Detrans, 27 Ders, 27 policias militares, centenas de polícias municipais, não sei quantos departamentos municipais de trânsito que, diga-se de passagem são em sua grande maioria verdadeiras máquinas das indústrias de multa, mas fazem vistas grossas em muitas situações. Basta todos estes mais de mil órgãos responsáveis pelo trânsito cumprir apenas o seu dever em suas jurisdições.
Sendo assim esta seria mais uma daquelas medidas falaciosas e inócuas que na verdade só traria mais encargos e embaraços á vida do cidadão.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Motofretistas (boys) de Brasília poderão ter que usar colete airbag



Comentário: Nilson Silva
Fonte: Jornal de Brasília

Quem tem competência para legislar sobre trânsito, incluindo equipamento de segurança para motociclistas é União, a Câmara dos Deputados.
A Câmara Legislativa do DF aprovou, na quinta-feira 22 de dezembro, último dia de votação deste ano, o Projeto de Lei 280/2007, que dispõe sobre a obrigatoriedade de utilização de coletes infláveis de proteção (airbags) para os motoboys. A proposta ainda deverá ser sancionada pelo governador Agnelo Queiroz e passar por regulamentação para poder entrar em vigor. O projeto do deputado Patrício (PT) decreta que as empresas prestadoras de serviços que utilizam motos como veículos devem disponibilizar esses coletes aos condutores.

Além disso, nos artigos dois e três, o texto alerta para o valor da penalidade: “Às empresas será cobrado o valor de R$ 500 por infração a esta lei. Os condutores flagrados em horário de trabalho infringindo esta lei serão solidários quanto a multa para com as empresas prestadoras dos serviços”.

Segundo o deputado, o projeto de lei tem por objetivo zelar pela vida dos trabalhadores que utilizam motos como veículos para prestação de serviços. “Temos grande número de motos na cidade e tem crescido cada vez mais em função do trânsito caótico e congestionado. A motocicleta dá mobilidade muito maior. No entanto, os motociclistas sempre andam em velocidade, devido ao tempo determinado que têm para realizar diversas tarefas e acaba que eles têm mais risco de acidente.”

Por isso, o deputado Patrício acredita que o colete airbag seja a solução para diminuir os problemas causados caso ocorra algum acidente. “O colete, será fornecido pela empresa e é com ele que os motociclistas terão mais garantia de segurança e preservação da vida”, ressalta o parlamentar.

Nosso comentário: Será que vai ar certo? Bem a Câmara Legislativa do DF é uma instituição que nos custa muito caro e o principal produto é leis vetadas pelo Judiciário por serem inconstitucionais. Ou seja: é uma instituição que a maioria esmagadora da população abriria mão dela. Por outro lado é fato que motociclistas perdem a vida diariamente em nossas largas avenidas. Em sua grande maioria por imprudência.
Não sabemos qual o principio de funcionamento desse dispositivo, mas me parece que liga o motociclista á moto por um cabo de aço. Não acho prático pois o monociclista pode estar usando o tal colete e esquecer de encaixar na moto e assim ele ficaria inóquo.
Para finalizar: Acorda Patrício, Quem tem competência para legislar sobre trânsito, incluindo equipamento de segurança para motociclistas é União, a Câmara dos Deputados.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Respostas interessantes sobre condução de motocicletas. Confira!

Tenho 16 anos. Posso pilotar uma cinquentinha e sem capacete? Veja aqui repostas para esta e outras perguntas.


Comentário: Nilson Silva
Quando visitamos o Salão Duas Rodas 2011, no mês de outubro fomos apresentados a uma cartilha do Departamento Nacional de Trânsito, com o título Denatran responde - Motociclistas.
 A cartilha trata basicamente dos aspectos relacionados aos motociclistas e motocicletas no Código Nacional de Trânsito.
Para não ficar muito maçante separamos as questões que julgamos mais interessantes com as devidas respostas e na medida do possível comentamos.
Então vamos lá:

01) O que é ACC?
R- ACC significa autorização para conduzir ciclomotor. Para obtêla,
o candidato deve seguir as mesmas regras da habilitação.
Nosso comentário: Quem em sã consciência vai preferir tirar uma porcaria de documento desses ao invés de tirar uma habilitação direto?

02) Tenho 16 anos posso conduzir um ciclomotor?
R- Não. Para conduzir qualquer veículo automotor é preciso ser plenamente
imputável, ou seja, ter completado 18 anos.
Sendo assim, antes desta idade nenhuma pessoa pode conduzir
veículos automotores.
Nosso comentário: Menor não pode conduzir ciclomotar nem motoneta porque é inimputável. Mas pode votar, casar e outras coisas.É mole ou quer mais?

03) O que devo fazer em caso de acidente?
R-• prestar ou providenciar socorro à vítima;
• adotar providências para evitar perigo ao trânsito local;
• preservar o local para facilitar o trabalho da polícia e da perícia;
• adotar providências para remover o veículo do local, quando
determinado pelo policial ou agente da autoridade de trânsito;
• identifi car-se ao policial e lhe prestar as informações necessárias
à confecção de boletim de ocorrência.
Nosso comentário: Mantenha acima de qualquer circunstância a calma.aplique integralmente os princípios de primeiros socorros que você aprendeu quando estava tirando habilitação e no manual de sua moto. Chame o Corpo de Bombeiros (193); o SAMU 192; a Policia Militar 190 ou a PRF(191) se o acidente for numa Rodovia Federal.

04) Tenho um capacete em excelente estado, porém não tem selo de Inmetro. Terei que jogá-lo fora?
R-Não. Somente os capacetes fabricados a partir de agosto de 2007
precisam ter o selo holográfi co do Inmetro ou a etiqueta com a norma
7471. Assim, se o seu capacete foi fabricado antes de agosto de 2007,
você está desobrigado de tal exigência.

05) Qual a validade de um capacete?
R Não há validade. Entretanto, o Contran determina que ao parar a motocicleta para fiscalização, o agente de trânsito observe o estado geral do capacete buscando avarias ou danos que identifiquem a sua inadequação para o uso.
Nosso comentário: Segundo a ABNT, todos os equipamentos de proteção individual (EPIs) possuem vida útil, que depende da qualidade e resistência do material de que é confeccionado, logo discordamos deste posicionamento.

06)  É proibida a passagem de motocicleta pelo corredor formado entre os veículos?
R)- Não é proibida, mas a lei determina que os condutores devem
guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais
veículos. Portanto, você deve considerar sempre a distância de segurança
lateral, no caso de passagem por “corredores”.
Nosso comentário: Ando no corredor também. Desde que o trânsito esteja lento, geralmente inferior a 50 Km por hora. Agora se o trânsito tá bom, tá fluindo bem e todos estão a correr, vou pra corredor pra quê?

07) A partir de que idade posso transportar meu filho na motocicleta?
R) - A atual legislação de trânsito permite o transporte de crianças em motocicletas somente a partir dos sete anos.
Nosso comentário: Se fosse o legislador eu colocaria a idade mínima de 10 anos. até porque com idade inferior a esta o capacete e outros equipamentos de segurança não têm o encaixe perfeito sobre o passageiro devido ao tamanho

08) Posso levar minha mulher e filha na garupa da da motocicleta?
R) Não. Os passageiros de motocicleta, motonetas ou ciclomotores só poderão
ser transportados em carro lateral acoplado ao veículo ou em assento
suplementar atrás do condutor. Portanto, você só pode levar uma pessoa.
Nosso comentário: claro que não dá dá fazer sanduíche de gente  né lerdinho! Tá maluco

09) Posso usar farol de xenônio em minha moto?
R Pode, desde que projetado pelo fabricante da motocicleta. Se quiser
colocar o farol de xenônio deve solicitar autorização junto ao órgão
de trânsito competente.
Nosso Comentário: Tradução: Você não pode colocar este farol de brilho lindo na sua moto,segundo a última resolução do Contran que trata do assunto. Só pode usá-lo se vier de fábrica, ok?

10) Como saber se o pneu de minha moto está careca?
R) Conforme a lei, é proibida a circulação de veículos equipados com
pneus cujo desgaste tenha atingido os indicadores TWI (tread wear
indicators) ou a profundidade dos sulcos seja inferior a 1,6mm.

Esperamos que tenha gostado do que selecionamos da cartilha do Denatran. Particularmente julgamos de grande utilidade.Se quiser ver o material na íntegra acesse: http://www.denatran.gov.br/publicacoes/cadastro/denatranresponde.htm

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Resolução do CONTRAN obriga mototaxistas e motoboys a fazer curso para melhorar atitude no trânsito


Extraído do Jornal Correio Brasiliense
Publicação: 18/06/2010 11:28
 Os mototaxistas e os motoboys (motofrentistas) terão que fazer um curso obrigatório para exercer suas atividades. A obrigatoriedade do curso está determinada na Resolução 350 do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran), publicada na edição de hoje (18) do Diário Oficial da União, que tem prazo de até 180 dias para entrar em vigor.

O curso terá duração de 30 horas e, de acordo com a resolução, objetivo é garantir aos motociclistas profissionais a aquisição de conhecimentos, a padronizações de ações e, consequentemente, atitudes de segurança no trânsito.

As aulas teóricas e práticas serão ministradas pelos Detrans ou por instituições autorizadas. Os mototaxistas e motofrentistas vão aprender noções básicas de legislação de trânsito, a importância do uso dos equipamentos de segurança e da prudência no trânsito. Haverá módulos específicos para quem transporta pessoas e para quem transporta mercadorias.

Para se matricular no curso é preciso ter completado 21 anos e estar habilitado há, no mínimo, dois anos para a condução de motos. Não poderá se matricular quem estiver cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da carteira de habilitação ou estiver impedido judicialmente de exercer seus direitos.
 
Comentário do Nilson: O lado bom é que realmente os profissionais de duas rodas realmente precisam ser melhor treinados. É assombroso o número de motocilcista envolvidos em acidade, pelo menos aqui em Brasilia: 1 para cada mil, enquanto que automóvel chega a ser 1 para cada dez mil. O lado Ruim é que vai acabar se tornando uma indústria de capacitação para motoqueiros, já que empresas privadas podem ministrar estes treinamentos!

Piaggio estará com seus triciclos na Agrishow a partir da próxima semana

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